sábado, 18 de abril de 2009

18/04 - dia 58 - 146km/13575km - Panajachel San Marcos


Meus amigos,

O dia amanheceu meio embaçado e como eu tinha previsto, não havia muito mais o que ver no lago Atitlan. Resolvi seguir viagem para ficar o mais próximo possível da fronteira mexicana.

O trajeto não foi muito longo, mas como de costume muito demorado. O terreno é bastante acidentado e a bruma encobriu boa parte da paisagem, por isso tirei poucas fotos; em movimento.... e onde foi possível.

Em um certo ponto baixou uma neblina e foi muito cansativo dirigir naquelas condições, pois a visibilidade ficou prejudicada. Colhi alguns flagrantes dos homens nativos naqueles trajes que mencionei ontem, só que não vi nenhum de bermuda, e pela distancia que tirei as fotos, não da pra perceber bem os desenhos coloridos das roupas deles.

Nesse território eles são a maioria esmagadora da população, e vi vários depósitos de lenha enormes, onde o produto é comercializado. Passei também por um lugar que é um entreposto de negociação de batatas que eles produzem. Na estrada filas de pick ups levando batatas para esse local.

Seria como um daqueles predios do Ceasa em São Paulo onde só se vende batatas, várias carretas e a carga de batatas de inúmeras pick ups sendo transferida para elas, obviamente tudo na pista de rolamento..... com neblina... uma maravilha...

O solo aqui é muito variado, e em alguns lugares muito branco, parece arenoso, nesses pontos, eles cavam umas cavernas para extrair material a ser utilizado na construção de casas, tudo de uma maneira muito empirica, é no braço mesmo. Eu já tinha visto isso em outros lugares, mas não parei para fotografar por segurança, é muito esquisito ver que no barranco existem essas galerias feitas por eles.

Atravessar os povoados é sempre um desafio, as placas indicativas simplesmente desaparecem nos entroncamentos e bifurcações, felizmente meu senso de direção tem me ajudado, e hoje pressenti que estava indo na direção errada uns 200 mts após passar por uma rotatória e fiz o retorno após confirmar que estava me desviando da rota.

Minha primeira opção foi por Quetzaltenango, mas chegando lá vi que a cidade era bem maior e mais confusa que Panajachel, resolvi então avançar um pouco mais até San Marcos, esta uma cidade bem menor, mas com aquele perfil estranho para nós. Acho que foi a decisão correta, pois como a progressão aqui é lenta, adiantei umas duas horas minha chegada a fronteira amanhã.

Felizmente encontrei um hotelzinho de um casal que parece ser de europeus e me instalei para planejar com calma meu dia de amanhã.

Um comentário:

  1. Fala Pá;
    Como tao as coisas por ai? E o pé? tá melhor?
    liga pra mamae!
    Bj e boa viagem
    Dani

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